quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Na simplicidade encontramos a felicidade!


Muitas vezes ficamos esperando que coisas grandes e extraordinárias aconteçam e esquecemos de perceber o que de fato importa: estar com alguém especial e apreciar um eclipse lunar, plantar uma flor e vê-la florir, receber o carinho de um animal de estimação. Coisas simples que muitos gostariam de vivenciar mas, que por algum motivo, não podem. As pequenas coisas precisam ser valorizadas.

Devemos encontrar e viver nossas paixões, pois são elas que nos impulsionam a querer viver a vida com plenitude. Precisamos sempre nos reinventar e nos conectar com nossa essência, pois é o que somos.

É preciso aprender a amar sem medidas, deixar de lado mágoas que nos afastam dos que deveriam estar próximos, e viver o dia de hoje como se fosse o último, porque pode não haver o amanhã para nós. O amanhã não nos é garantido, só temos a certeza do hoje, então não podemos permitir que nossos últimos momentos estejam envoltos a sentimentos ruins. Precisamos buscar nossa felicidade agora!

Aprendamos com as crianças: descalce seus pés da vaidade, brinque na chuva, aprecie as coisas simples e encontre sua felicidade.

Abraço a tod@s
Por Priscila Messias

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Não deixe o medo te paralisar!

O mundo pode duvidar de você! Menos você... (Beatriz Nascimento)

Fui convidada a falar para um grupo de mulheres que estão retornando ou entrando no mercado de trabalho já na vida madura. Mulheres que foram instruídas a dedicar seus corpos, mentes e sonhos em prol de outros, como se para elas essa fosse a única forma de realização pessoal, mas que hoje se sentem arrependidas de não terem construído uma carreira profissional ou uma vida financeira independente e estão buscando, mesmo que tardiamente, essas conquistas.

Ainda existem mulheres que acreditam piamente que esse é o papel do feminino: de subserviência e submissão, tendo que viver à sombra, sonhando os sonhos e se realizando com as conquistas dos outros. E, numa regra quase que geral, quando percebem que seu sacrifício e dedicação não foram reconhecidos, muitas se tornam frustradas e tristes, pois fizeram muito para os outros e pouco para si mesmas. Em contrapartida existem aquelas que usam essa dor como alavanca para dar uma guinada e recomeçar sua história, mulheres corajosas que não sabem a força que têm e necessitam de motivação para dar início às suas conquistas pessoais e profissionais.

Imaginem uma mulher que passou parte da vida adulta sem (muitas vezes) tomar decisões, sem criar expectativas para si mesma, ou dirigir sua própria vida tendo que enfrentar esse mundo competitivo e seletivo. Ao contrário do que muitos pensam e afirmam, não é fácil recomeçar uma vida sozinha, sem o apoio e, principalmente, sem uma segurança financeira.

Essa nova perspectiva gera muito medo, algo que faz parte da formação do ser humano, e que é, inclusive, muito importante para que fujamos dos perigos. Mas, ao mesmo tempo que o medo deve existir, ele pode ser extremamente negativo se deixarmos que tome todo o espaço de nossa vida, podemos ficar paralisados e impedidos de dar passos importantes e alcançar sonhos e metas. É normal nos sentirmos inseguros frente ao desconhecido, mas não estagnados. Mesmo que tomemos algumas decisões erradas ou que nossas tentativas sejam frustradas, não podemos deixar de insistir, é preciso acreditar e seguir!

Essa experiência me fez refletir sobre como a vida nos oportuniza sempre recomeçar, mas, antes, precisamos, vencer nossos medos para não ficarmos feito estátuas vendo nossas possibilidades passarem a nossa frente sem que possamos agarrá-las. Aquelas mulheres disseram que foi muito importante o que eu fui dizer a elas, que minhas palavras as encorajaram, mas mal sabem elas que a determinação e coragem que elas me passaram foram o que me fez ganhar o dia e perceber como é importante vencer os medos e correr atrás de minhas realizações.

Obrigada!
Por Priscila Messias

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Mulher: Fuja!

Sei que nunca imaginamos que o cara que amamos, aquele com o qual dividimos nossos sonhos, nossa vida, possa ser capaz de nos fazer mal. Somos condicionadas a buscar e acreditar na história do "príncipe encantado", aquele que nos protegerá dos perigos, e acaba que confundimos toda atitude, mesmo que abusiva, como forma de demonstração de cuidado e amor, e nesse engano muitas vezes o que a princípio parecia um sonho acaba se tornando um pesadelo.

Temos tido notícias, com mais frequência de que gostaríamos, de mulheres que foram vítimas de seus parceiros, que foram agredidas ou mortas por homens que um dia lhes fizeram juras de amor e compartilhou com elas sua história. Mulheres vítimas da violência do machismo.

Eu vivi um relacionamento abusivo, sei bem o que é ser subjugada, humilhada, ter seu direito de ir e vir tomado, perder oportunidades de crescimento pessoal, profissional e intelectual. Sei o que é procurar a ajuda de alguém e ouvir frases como: "casamento é isso", "homem é assim mesmo", "ore a Deus e espere que um dia essa prova vai passar", "se ele faz isso é porque você permite", "pense em seus filhos, como vão crescer sem um pai, uma família?", e me sentir envergonhada e culpada por estar naquele relacionamento. Sei também como é se sentir pequena demais para reagir a qualquer investida ou incapaz de sair dessa relação de poder sobre meu corpo, minhas escolhas e vontades. Mas, mediante a tudo isso, hoje posso dizer com propriedade que é possível sair desse aprisionamento, dessa relação que te degrada e te destrói.

Relacionamentos abusivos facilmente partem para violentos, e muitas irmãs por conta do envolvimento afetivo, por vergonha, por viver numa ilusão de melhora ou pela dependência financeira, acabam estendendo seu sofrimento e se colocando em riscos cada vez maiores. Nada é mais importante que sua integridade e sua vida. Procure conversar com pessoas sensatas, na maior parte das vezes nossos pais e amigos mais próximos nos alertam sobre o abuso, precisamos ouvir e nos proteger. No primeiro sinal de que está em um relacionamento abusivo (controle, proibições, ameaças, ciúmes, agressões verbais, etc): FUJA!

Mas, se você já está num relacionamento como esse trago algumas SUGESTÕES que podem vir te ajudar até que você consiga se livrar dessa opressão:

1. Se sofrer qualquer tipo de agressão (psicológica, emocional, patrimonial ou física) NÃO TENHA VERGONHA, procure alguém ou algum grupo de assistência e compartilhe seu sofrimento - DENUNCIE;

2. Em vista de uma agressão física, PROCURE SE AFASTAR de seu algoz, se recolha em um cômodo, se possível tranque a porta e não saia de lá até que tenha a certeza de que não corre mais riscos;

3. Em caso de violência verbal, NÃO TENTE GANHAR NO GRITO, aquiete seu orgulho nesse momento e não responda. Não queira debater, ele não está aberto ao diálogo;

4. Em situação de vulnerabilidade: CORRA! Se afaste do perigo;

5. Se, após o seu afastamento, o indivíduo propor um encontro para conversarem: NÃO VÁ! Nem a companhia de seus familiares pode garantir sua integridade física.

Saia desse relacionamento, pode parecer impossível, mas VOCÊ É CAPAZ de se reerguer emocional, psicológica e financeiramente. E lembre-se sempre: A CULPA NÃO É SUA! (NADA justifica uma atitude de dominação.)

Sei que mesmo com todo esse cuidado, ainda estamos sujeitas à qualquer tipo de violência, porque o machismo em nossa estrutura social é solidificado, mascarado e justificado. Precisamos nos unir, falar sobre isso, educar noss@s filh@s para que entendam que DOMINAÇÃO NÃO É SINÔNIMO DE AMOR!

Amigas, se protejam e fujam....por favor, fujam!