sábado, 23 de fevereiro de 2013

À cerca da submissão feminina (ECA!!!!)

Antes que digam: "essa feminista que não conhece a bíblia quer arrumar confusão", preciso me apresentar, sou casada há 8 (oito) anos, mãe de dois meninos, filha de pastora, educada sob uma doutrina cristã protestante (ainda pretendo cursar teologia) e FEMINISTA. Se quiser discutir sobre questões bíblicas, estou apta para tal, mas antes de me julgar, leia o que tenho a dizer.

Desde que me conheço por gente ouço a expressão "a mulher deve ser submissa ao seu marido" e sempre me incomodei com isso, e conforme fui crescendo fui confrontando com essa 'verdade' paulina e judaica que sempre achei não combinar com a proposta da Igreja nos dias atuais e com o papel da mulher para o crescimento desta mesma Igreja, então iniciemos essa discussão (obs.: você precisa ter conta no google para poder comentar). Pra iniciar a discussão trago o significado da palavra submissão: ato ou efeito de submeter./ Obediência voluntária; sujeição: submissão perfeita./Humildade, humillhação, passividade, subserviência¹.

O interessante, é que não se observa esse comportamento na mulher no continente ocidental, muito pelo contrário, todas lutam pela igualdade de direitos sociais e no mercado de trabalho, quando digo "todas", são todas mesmo, crentes ou não. Então sejamos sensatos, as mulheres brasileiras, nem sequer sabem o que significa essa palavra no seu contexto porque sempre tiveram a característica de mulheres batalhadoras, independentes e participativas em tudo que diz respeito à melhora de suas vidas e de suas famílias. Então queridas irmãs, não me digam que são submissas, vocês estão mais pra negociadoras (o significado de negociar: tratar, discutir para chegar a um acordo²), e graças a Deus por isso, porque a submissão não é boa pra ninguém, as submissas em nossa realidade geralmente são aquelas que sofrem abusos e violência e não as que mantém um bom relacionamento com seus parceiros.

Agora voltemos para a teologia bíblica, se querem de fato obedecer o que diz o apóstolo Paulo (ou São Paulo) então sigam direitinho o que ele prega:  As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei³. (I Co 14:34). E que lei é essa a que ele se refere (teólogos me ajudem)? Provavelmente é uma lei judaica criada antes de Cristo. Aí vocês, assim como algumas pessoas que me conhecem diretamente, se perguntam por que ainda sou cristã se a ideia de submissão feminina continua sendo difundida...e eu respondo: porque quero seguir os preceitos de CRISTO e não os de PAULO, que era tão humano quanto eu e vivia dentro de uma cultura que acreditava nessa submissão, então o que ele pregaria? Mas Jesus fez o quê em relação às mulheres? Quem foi a primeira a ver o Cristo ressuscitado? Quem foi que seguiu com o evangelho quando todos os discípulos estavam morrendo de medo e escondidos? Então, não aceitem tudo que lhe for dito, analisem e estudem um pouco mais sobre as 'verdades' bíblicas.

Sou FEMINISTA....e com muito orgulho! Agora, se seu parceiro te ama e pretende viver ao seu lado, ele precisa te aceitar como você é e não como a sociedade cristã espera que se comporte. Pensem nisto!!!!

Bjos a tod@s!


¹http://www.dicionariodoaurelio.com/Submissao.html
²http://www.dicionariodoaurelio.com/Negociar.html
³http://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/14/34+

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Palavras de Luis Fernando Veríssimo (Adoro esse cara!)

                                            
Luis Fernando Veríssimo
Conto de fadas para mulheres do séc. 21
 (Luis Fernando Veríssimo)¹

"Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.
O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.
FIM!"


Fico impressionada de como esse homem pôde compreender com tanta clareza e criatividade o universo feminino do sec. XXI. (rsrsrs)

PS.: só pra quebrar o gelo...

Abços a tod@s!

¹ http://pensador.uol.com.br/contos_de_luis_fernando_verissimo/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

PELO DIREITO DE BRINCAR

Há algum tempo trabalhando com crianças pude perceber como é importante brincar, isso mesmo brincar! Muitas pessoas acreditam que brincar, para a criança, é uma espécie de fuga da realidade, ou momento de distração apenas. Preciso informar: vocês estão enganados!

Há séculos estudiosos procuram provar, através de suas pesquisas, que brincar faz parte do aprendizado e que faz com que novos conteúdos aprendidos fiquem de fato gravados na mente das crianças, é o que chamamos de aprendizagem significativa. Através das brincadeiras e de jogos os pequeninos conseguem trazer para a realidade tudo aquilo que é transmitido de forma abstrata, através da fala (dependendo da idade a criança não consegue compreender o conceito por ser algo que não faz sentido para ela por não ter sido “experimentado”). Sem contar que brincar estimula a criatividade, ensina a cooperação, ajuda a criança a ser mais independente, desenvolve o cognitivo (aprendizado) e ainda ajuda a desenvolver a coordenação motora. É bom frisar que além de ser uma forma de aprendizado o ato de brincar é um direito garantido em lei no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) –  no art. 16, no parágrafo IV diz que a criança tem direito à liberdade de brincar, praticar esportes e divertir-se – ou seja, a cada dia que passa estamos infringindo uma lei federal e restringindo nossas crianças aos seus direitos como cidadãos.

Mas apesar de tantos estudos ainda nos deparamos com um grande problema que vem se agravando no decorrer das décadas: nossas crianças não brincam mais ao ar livre e não são estimuladas a desenvolverem sua capacidade criativa e motora, já que não podem mais brincar nas ruas por conta do grande fluxo dos carros e a violência; quando temos espaços públicos de lazer disponíveis não temos tempo para acompanhar as crianças em suas brincadeiras e não sentimos segurança em deixá-las ir sozinhas; e moramos cada vez mais em prédios, que muitas vezes não têm locais específicos para os moradores mirins (como se eles não fossem condôminos), e são tantas as tecnologias disponíveis e desenhos bem produzidos, que preferimos colocar nossos filhos na frente de um computador, videogame ou TV, até porque faz menos barulho, bagunça e ainda nos permite monitorá-los sem que atrapalhe nossos afazeres.

Mas precisamos encarar a restrição do brincar livremente como um problema social que precisa ser observado com cuidado e carinho, pois o desenvolvimento cognitivo de nossos cidadãos mirins acaba sendo comprometido. É nosso dever como pais e amigos das crianças lutar por esse direito e buscar através dos órgãos públicos e privados os espaços que permitam às crianças o seu desenvolvimento por completo, e ainda, precisamos estimulá-los a brincar, correr, saltar e gritar. Qual adulto (que viveu a experiência) não guarda lembranças dos tempos de criança quando jogava bola na rua com os vizinhos ou ainda quando brincava de amarelinha e pique-pega com os amigos? Enfim, quando você observar uma criança brincando, não encare isso apenas como um momento de bagunça ou desordem, mas como a hora em que ela está aprendendo e se desenvolvendo, e, se puder, entre na brincadeira também, porque além de aprender um pouco mais, você ainda fará parte de suas lembranças.

Por Priscila Messias
Pedagoga pela Universidade Estácio de Sá - Campus Resende-RJ
Artigo publicado no Jornal Tribuna do Vale - Julho/12

Sonhos..


Segundo o dicionário Aurélio¹ sonhar é "desejar ardentemente; ter como ideal, idealizar, ansiar, aspirar, almejar.", nós humanos vivemos a sonhar, prova disso é que sempre queremos algo a mais, desejamos e ansiamos por objetos e bens que não possuímos ou objetivos que ainda não alcançamos. Sonhar é bom e saudável, é o sonhar que nos motiva a continuar a viver apesar das dificuldades que enfrentamos e de nossas limitações, muitas vezes até físicas.
Alguns de nossos sonhos são ou estão aquém de nossas possibilidades atuais, mas acredito que quando um indivíduo foca a realização destes, não há o que possa impedir, isso é um fato que podemos constatar na vida de diversas pessoas anônimas ou famosas que dividem suas histórias de vida com o mundo.
Há momentos que parece que tudo vai dar errado, que os objetivos não serão atingidos e que não vamos sair do lugar em que estamos, mas se formos perseverantes em nossos planos e tivermos fé, pensamento positivo, força de vontade ou qualquer outro nome que conheçamos para essa motivação, então seremos realizados.E se, por um acaso, alguns dos sonhos de fato não se concretizarem ou alguns dos objetivos de vida forem frustrados, não perca tempo chorando e se lamentando, colha os frutos e experiências e siga em frente criando novos objetivos.
Só não se esqueçam que um indivíduo sem sonhos é como uma árvore seca, sem frutos e sem flores. Não há sentido algum viver sem sonhar, a vida sem sonhos é triste e vazia...então viva intensamente, repleto de sonhos e idealizações. Acredite e lute por suas realizações.

Bjos a tod@s!!!
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http://www.dicionariodoaurelio.com/Sonhar.html