domingo, 9 de outubro de 2016

Somos diferentes...e daí?

Eu tenho uma religião, ele outra. Eu curto um estilo de música, ele outro. Pensamos diferente em diversos aspectos, mas estamos juntos. E você me pergunta, como??? Eu respondo com toda convicção: Porque nos respeitamos, temos cada um seu espaço e aprendemos com nossas diferenças. Eu sou prova de que é possível conviver com diferenças, basta que haja respeito.

As vezes me pego pensando: vivemos no país, que penso eu, tem o mais forte sincretismo religioso no mundo, mas as pessoas ferem as outras por conta da religião. Temos a população mais receptiva e acolhedora das Américas, mas matamos as mulheres, homo e transsexuais todos os dias. Talvez sejamos o país que mais rege leis no mundo e somos o que apresenta as injustiças sociais mais gritantes e desnecessárias. E por que? Talvez porque as pessoas não tenham ainda a maturidade para conviver com as diferenças e pensar com liberdade, pois afinal, apesar do acesso a informação, à diversidade de raças e credos, somos um país extremamente reacionário e ignorante.

Quem sabe se cada cidadão brasileiro pudesse viver uma história como a minha, de amor e respeito às diferenças, as coisas não estariam diferentes né?

Quiçá um dia...

Abraços a tod@s
Por Priscila Messias

Um amor para recordar!

Já faz algum tempo que não escrevo, pois estou vivendo novamente a experiência da maternidade, e desde a descoberta da gravidez até o nascimento do meu bebê, meu dias não têm sido fáceis.

Ser mãe pra mim não é novidade, afinal já vivi a mesma experiência outras duas vezes. Mas garanto que os medos e anseios sobre os cuidados com o novo membro da família nunca acabam. Agora sou mãe de três: um pré-adolescente, uma criança geniosa e um bebê de forte personalidade.

Esse bebê é fruto de um amor maduro e lindo, meu pequeno tem um pai que tem se mostrado um ser humano extraordinário, um homem que me ama e cuida de mim e dos filhos que nem são dele com tanto carinho que me emociono só de falar, e não canso de agradecê-lo por isso. Esse homem não dorme uma noite inteira faz algum tempo, divide comigo os cuidados com o bebê e os afazeres da casa, não porque ele está me ajudando, mas porque ele entende que isso é obrigação dele também. O amo por ele estar aberto a novas aprendizagens e lutar contra o preconceito por conta de sua escolha em ser um homem que procura fugir das ditaduras do machismo e patriarcado.

Apesar de ter vivido tantas decepções, hoje posso dizer que é possível viver um relacionamento de respeito e liberdade dos pares. Isso pra mim é libertador, pois vivo uma história nova e leve, um amor que me completa, que não me subjuga e nem me impede de querer voar e alçar minhas conquistas. Esse amor tem me feito acreditar no destino, pois ele cruzou nossa história para que hoje pudéssemos dividir a experiência de amar incondicionalmente.

Gato, te amo e espero viver ao seu lado enquanto eu respirar, e que nos façamos bem até o fim.

Abço a tod@s
Por Priscila Messias