"No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física." (Trecho do discurso I have a dream do pastor Martin Luther King em 28 de agosto de 1963.)
Eu também tenho um sonho...
Sonho com o dia em que todos seremos iguais, independente de credo religioso, sexualidade, time de futebol e opinião. Em que as divergências políticas e religiosas no mundo não serão mais causadoras de guerras civis, que matam milhares e milhares de pessoas que nem sequer entendem o porquê de suas vidas serem ceifadas.
Sonho com o dia em que o Estado de um país tratará seus habitantes como cidadãos, oferecendo a cada um condições adequadas de moradia, educação, alimentação, saúde e lazer. Almejo o dia em que a vida valerá mais que um par de tênis, um relógio ou uma carteira com algumas notas de papel; em que o que vai importar é a vida, e isso através do respeito e dignidade ao ser humano.
Sonho com o dia em que as mulheres serão respeitadas como seres humanos que exprimem opiniões, que têm desejos e precisam de ajuda para das conta de tantas responsabilidades diárias; em que terão o direito ao domínio de seu próprio corpo e suas vontades. Sonho com o dia em que as escolhas sexuais de uma pessoa não será motivo de discussão social, não lhe causará dano físico, mental ou psicológico e não o fará ser excluído em sua sociedade.
Eu sonho...mas procuro viver esse sonho a cada dia fazendo tudo que está ao meu alcance, falando sempre que possível e contribuindo para formar novas opiniões sem influências política e religiosa, mas pautada no respeito e no direito à diversidade.
Sonhar é muito fácil, precisamos fazer com que os sonhos se tornem reais, que lutemos pelos direitos de todos e que tentemos levar um pouco de dignidade àqueles que se encontram desacreditados e segregados.
Para que vivamos os sonhos precisamos, na verdade, começar a nos importar...
#ficaadica
Por Priscila Messias
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